Friday, March 30, 2007

This precious illusions in my head do not let me down when I was defenseless. And parting with them is like parting with invisible best friends.

Sunday, March 25, 2007

Ai, eu quero sossego.

Cansei de brigar.

E espero que eu me distancie.

Thursday, March 22, 2007

Saudades imensas da Lisa.

É estranho como o tempo passa e você vai perdendo partes no meio do caminho, e encontrando outras.


No fim, você ainda é inteiro.

Wednesday, March 21, 2007

Estou numa busca desesperadas por trufas.
Veja bem, eu me sinto bem, eu estou feliz, mas isso nao me tira o direito de comer chocolate e lambuzar todos os dez dedos das mãos.


Tá, é só uma trufa, eu sei que é impossivel sujar os dez dedos das mãos, mas sintam a ansiedade people, get the feeling.

Entao, liguei no mercadinho aqui perto. Eles têm uma trufa-quase-mágica, igualmente boa no sabor, mas infelizmente, sem mágicas depois.


Eles não tinham mais.

Eu só quero uma trufa de maracujá =~

.

É bom o primeiro elogio no trabalho.
E é bom também quando te mandam fazer uma coisa que você não sabe.
Você olha pro papel. O corel draw te olha torto. Sua chefe senta bem nas suas costas.
Thrilling.
Mas é bom quando dá certo.
E é bom dar certo sempre. Se não eu vou pra roça (literalmente).

Sunday, March 11, 2007

"i wanna a perfect body, i wanna a perfect soul"

e variavelmente eu me sinto assim, como o Thom Yorke, mas a diferença é que ele enriqueceu e com isso conseguiu comprar todo o "fake plastic love" que ele precisava.

Friday, March 09, 2007

So, my fellas,
Job interview number 2.
Eles fazem caderno do chococattt xD que fofurice!
Tá, tem dos rebeldes também, nada é perfeito, ok?
Ouvindo Alice in Chains.
"look me straight in the eyes and say, that's over now"
"when it's all go wrong, it's hard to be so strong"

MENINA! Ontem Mr. Hick e Madame Lígia leram cartas pra mim!
Ouçam o que eu digo, eles vão enriquecer com essas cousas.
Pois bem, acertaram bastante ¬¬
E disseram que eu tenho que ouvir mais "minha voz interior". Ela é uma tagarela e só me atazana a vida.
Esqueci de perguntar sobre a vida profissional ¬¬
Mas quando perguntei sobre amor, elas ( as cartas) e eles ( os designers-médium) disseram que eu preciso de coragem e mudanças e, adivinha, ouvir a voz interior ¬¬
Enfim. Elas (as cartas) e eles (os designers-medium) estavam certos. ¬¬
"Yeah, it goes away, all of this and more of nothing in my life."
Como minha vida pode ser tão chata?
"Show your belly like you want me to"
Pelo menos os problemas de saúde pararam ¬¬
Agora sou eu que sinto um troço estranho na garganta. Lígia (sim, a médium) disse que alguma coisa machucou e entao inchou por dentro, por isso tá assim.
"Do what you wanna do, go out and seek your truth"

nota mental: comprar pano roxo para fazer um turbante pra Lígia
nota mental 2: comprar uma pedra de terceiro olho, azul turqueza, para o Hick.

"Like the coldest winter will, heaven beside you, hell within and you think you have it still, heaven inside you"
Sábias palavras do Alice in Chains. Ou do Layne.

Tá, aqui eu cortei um pouco do texto.

Esse post, na verdade, era um futuro post, as 9:00 da manhã de uma sexta feira, escrito a caneta numa folha de sulfite, com matéria de desenho técnico II, enquanto o João Victor tá fazendo a entrevista de estágio.




e eu cansei de escrever.

Monday, March 05, 2007

Aqui em casa tá tudo confuso.
E com quase frieza - na verdade, não ser mais do que racional -, conversamos sobre terrenos.
Terrenos de cemitério.

Meu vô completou, por esses dias, 87 anos.
Minha vó faz 80 em novembro.

Eu não sei o que eu sinto. Não sei se eu estou anestesiada e vejo tudo passar. Ou se eu resolvi encarar os fatos e perder o medo. Ou se eu ainda tenho esperanças de que nada de grave vai acontecer, por isso a falta de desespero.

Minha tia corre de um lado pro outro, feito louca, gritando e não deixando meus avós levantarem pra pegar um copo d'água. Pra mim, é exagero. Não acho que eles estejam tão debilitados a esse ponto. "É cuidado demais, ninguém aqui tá morrendo" - eu disse. Mas hoje de manhã minha vó voltou a ter dores no braço. "Pode ser um outro enfarte" - minha mãe disse. E minha tia se desespera, como se ela pudesse controlar a vida deles, e o corpo deles, agora já tão frágil.

Eu fico aqui, sem saber direito o que pensar e o que fazer.
Me vem uma vontade de chorar, mas não, ainda tem muita coisa pra acontecer, ainda bem que ela avisou logo que ela sentia dores.

Ontem, meu vô foi pro pronto socorro, dizem que ele tem labirintite, mas cá entre nós, uma pessoa que tem 3 pontes de safena a quase 20 anos e hoje usa marcapasso - já é hora de fazer os exames de rotina e carregar o marcapasso - labirintite é que não vai ter.
Eu vi. A pressão dele caiu. Ele suou frio. Ele ficou amarelo. Ele bateu na cabeça dizendo que tava com tontura. Isso não é labirintite.

E agora? Faço o que? Ainda que eu não queira, é a vida. E, por mais que eu tente aceitar o fato - ou os fatos - eu ainda quero segurar eles por mais um tempo.
Um egoísmo descarado e covarde.

Sinceramente, eu não tenho planos pra viver tanto assim não. Eles não podem comer nada com sal nem com gordura, nem nada doce demais. E se fosse eu, e tendo já netos grandes, comeria tudo o que tivesse vontade, faria tudo o que eu quisesse, e me deixaria morrer. E isso também é egoísmo, certo?

Avós são bons. Eles têm uma ternura, um modo de olhar, e um orgulho tão grande.

Se eles forem, quem vai sentir isso por mim?