Ontem eu ganhei uma trufa mágica.
Depois de um longo dia, com aula de alemão, aula de italiano, dores de cabeça, cólicas, um calor do caramba e prova de física, eu ganhei uma trufa.
Não qualquer trufa. Uma que vem em papel celofane verde, depois com um papel alumínio.
Ah, meu desespero pra abrir aquele pacotinho, que nem criança gulosa que come bombom com casca e tudo.
Aquele gostinho bom...aquele recheio cremoso...aquele cheirooo....
Depois, a mágica (na verdade, várias delas): foi só eu botar meus pezinhos de all star preto no ponto de ônibus, que o ônibus surge. Assim, do nada. A dor de cabeça passa. Chego em casa e encontro lanchinho pronto, com iogurte e sobremesa. Logo depois, meu amigo (daquele tipo "sou orgulhoso e toda verdade me pertence") disse "você tinha razão".

RÁ!


Eu fui dormir assim, bem, leve, sem remorso pelos meus quilinhos adquiridos.










(não, não foi porque eu sai as 8:00 e o horário do onibus era 8 horas, não foi porque eu cheguei em casa mais cedo, não fo, não foi, foi a trufa, eu tenho certeza)